sexta-feira, novembro 27, 2009

O Bobo da Corte, sábia ilusão

O corifeu anuncia aquilo que é esperado de forma única, como se fosse a primeira cena. Ele não está ali para pensar sobre o futuro, ele está para contar o passado, reforçando o que o público viu. Rir de tudo isso e contar para que quiser ver aquilo que virá, sem que se perceba a sua brincadeira de antever o fim sem dizer que está contando o final da história.

Pâmela como Feste, o Bobo da Corte. Um corifeu em Noite de Reis. Alguém para receber os presentes do patrão.


Marco. Um corifeu com ar sério, suscetível ao clima místico que a história de Macbeth se apresenta.


Três meninas em Júlio Cesar: Mariana, Isadora e Bruna. Três corifeus para guiar os rumos da história da derrocada da República Romana.

Em A Tempestade, Trínculo é o bobo da corte que conduz a história. Um corifeu que passa da tragédia a comédia em poucos segundos, interpretado por Gilvana.



Créditos: Todas as fotos de Totonho Lisboa

Um comentário:

Carol Dias disse...

sempre adoro os corifeus!